FENALAW 2014 – Marketing Jurídico: é mais caro não fazer nada.
O painel que tratou sobre um tema que chama cada vez mais atenção nos escritórios de advocacia, foi a respeito do Marketing Jurídico. Fazer ou não? Segundo Salo Rapoport, Diretor de Gestão e Marketing da Souza, Cescon, Barrieu & Flesh Advogados, é bem mais caro não fazer nada, do que investir efetivamente em marketing.
Pensar na área de marketing é pensar na estratégia de negócio. E o departamento de marketing deve trabalhar para refletir aquilo que foi definido no plano estratégico da empresa. É um trabalho de médio/longo prazo (de 3 a 5 anos) para colher os frutos, mas pode-se começar com poucas iniciativas. Marketing e planejamento estratégico devem estar plenamente integrados.
Elaine Cristina Bacasso, da Siqueira Castro Advogados destacou que comunicação institucional depende de atenção, interesse e desejo institucional da empresa. Requisitos estes, fundamentais para qualquer comunicação. E destacou importantes comportamentos:
“Você é a imagem de quem você representa. A sua atitude e postura devem estar alinhados ao que o seu escritório oferece. Nunca menospreze o interlocutor. Amanhã você pode vir a precisar dele e ele não vai te querer. Jamais assuma atitudes de superioridade. Isso poderá causar sentimentos de antipatia. Não caia em ciladas: na mídia a qualquer preço. Isso e ruim para todos os envolvidos.”
Corine Moura, da Mattos Filho Advogados, discorreu sobre o que é branding: atitudes verbais e símbolos que representam a essência de uma empresa, produto ou serviço. Saber analisar o mercado, seus reais concorrentes e identificar o seu campo de atuação, são perguntas simples, mas nem sempre fáceis de ser respondidas por escritórios de advocacia.
A dica final dada pela Corine merece destaque: seja realista, invista em ferramentas e contrate bons profissionais. E claro, concordamos com ela.
O portal CAWDiálogos é uma iniciativa de inovadora de marketing, promovida pelo escritório carioca de advocacia – Corbo, Aguiar e Waise e que quer exatamente propor esse diálogo próprio do Direito, com máximo de pessoas possíveis em prol do avanço de discussões e temas relevantes para este mercado e para a sociedade consequentemente.
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Contribuiu Aline Côrrea