Lulu Financeiro no STJ
O Superior Tribunal de Justiça julgará, através do sistema de recurso repetitivo, a legalidade do serviço de pontuação (score) dos consumidores, por empresas que medem a probabilidade de inadimplência.
Só no Rio Grande do Sul, existem 36 mil ações judiciais propostas pelos consumidores, casos que estão suspensos e aguardando o julgamento da questão pelo STJ.
Os consumidores argumentam que as informações utilizadas pelas empresas são sigilosas e que o serviço contraria o CDC, no que envolve a transparência e a clareza dos critérios utilizados para a composição do banco de dados.
Acho que esse julgamento definirá, também, o destino do Lulu, não é, D. Menezes?
Realmente, Fernando! É um Lulu em que as “notas” dos consumidores não vêm a público, mas que têm repercussões tão negativas quanto a difamação aos pobres rapazes veiculada na internet.
Não vamos esquecer que, recentemente, um internauta recebeu R$20.000,00 a título de indenização por danos morais, do Facebook e do app Lulu, alegando ter sofrido “bullying virtual”.
O juiz Gustavo Dall’Olio entendeu que “o Facebook, ao participar, ativa e decisivamente, da inserção de produto/serviço no mercado de consumo, mediante entrega de perfis e informações de usuários da rede social ao aplicativo Lulu, é solidariamente responsável por danos causados ao consumidor”.
Será que existe semelhança com o score dos consumidores ora discutido?
Bravo!
Vou me manter sob o véu da ignorância em relação ao Lulu. Já não posso fazer o mesmo com essa estória dos consumidores positivados. Ora, ora, ora. O que mais vem por aí? Quer dizer que esses cadastros são assim, virtualmente, nocivos?
André, os seus comentários aquecem o debate!
Dê uma espiada no post “Quem Sabe de Mim Sou Eu” (http://www.cawdialogos.com.br/quem-sabe-de-mim-sou-eu/) e agite o diálogo por lá também!
A semelhança que vejo entre a pontuação dos consumidores e o Lulu – e que suponho tenha instigado o Fernando a nos provocar – é o ranqueamento e seu método, que não leva em consideração o que os ranqueados pensam a respeito, quando, não raro, sequer sabem da existência dessa classificação…