Empreendedorismo: o Poder das Convicções

Empreendedorismo: o Poder das Convicções

Empreendedorismo
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Uma Convicção implica acreditar em algo. Pressupõe uma opinião firme sobre o que se acredita, o que, por sua vez, revela um anterior trabalho de reflexão. As convicções são profundamente influenciadas pelos nossos valores, pois são eles que tendem a ditar as principais linhas orientadoras das nossas acções e perfil comportamental.

Uma verdadeira convicção é o resultado de uma reflexão sobre um determinado assunto, à luz da nossa escala de valores, que gera uma opinião sólida sobre esse mesmo assunto que nos faz acreditar naquilo que defendemos. Como tal, uma pessoa de fortes convicções, será, naturalmente, e porque tudo se relaciona, uma pessoa com uma escala de valores definida e que expressaopiniões válidas e estruturadas.

No nosso processo de desenvolvimento pessoal, é importante trabalhar estes aspectos pois, o valor que nos é reconhecido pela sociedade está directamente relacionado com a força daquilo em que acreditamos e com o entusiasmo e certeza que expomos e defendemos as nossas convicções profundas. Já todos ouvimos a expressão “Ele é uma Pessoa de valor!” .

Em que se traduzirá esse valor? Esse valor traduzir-se-á na força dos valores e consequente força das convicções que leva determinada pessoa a comportar-se de determinada forma e a emitir opiniões reconhecidas pelos outros e que lhe conferem uma credibilidade superior. De nada nos valerá, por hipótese, um qualquer resultado académico se este não operou um lift up nas nossas convicções sustentadas pelos nossos valores, contribuindo, por sua vez, para sermos Pessoas capazes de emitir opiniões mais firmes com confiança e com a certeza que, para nós, aquela é a opinião a defender de forma apaixonada.

As nossas convicções têm então o poder de mudar as nossas vidas. Boas e fortes convicção irão guiar o nosso discurso e toda a nossa actuação a resultados de maior sucesso, enquanto más e fracas convicções levar-nos-ão ao “caminho para lugar nenhum”. E isto simplesmente porque as convicções espelham a formatação que temos em relação ás coisas, em relação a nós e em relação á vida.

Se for nossa convicção que, por vivermos num período de forte recessão económica mais vale não fazer nada pela simples razão que não vale a pena e é impossível, todo o nosso discurso e consequente acção tenderá a ser coerente com essa nossa convicção. Resultado? Não poderemos certamente chegar longe porque já nos demos ao trabalho de pensar e criar a convicção de que mais vale nada fazer, de que não vou conseguir fazer nada até porque diariamente muitas outras pessoas já se deram ao trabalho de corroborar essa minha convicção com convicções deles similares ás minhas.

Se, pelo contrário, trabalharmos o nosso Eu por forma a criar, desenvolvere sedimentar no nosso subconsciente convicções positivas e fortes, estamos a criar a estrada que nos irá aproximar dos nosso sonhos e, consequentemente, fazer de nós pessoas de maior sucesso. Assim, se for nossa convicção que, apesar de conscientes do ciclo económico descendente que estamos a atravessar, temos valor e a capacidade de alcançar os nossos sonhos e tudo aquilo que desejarmos para nós encarando a crise como uma oportunidade, mesmo que as mesmas pessoas insistam em nos dizer que não dá, que é impossível e que a inercia é a melhor atitude, as nossas convicções, por serem inabaláveis, farão com que continuemos a pensar, comunicar e agir no sentido que acreditamos.

Deixamos de poder ser influenciados pelas convicções dos outros e posicionar-nos-emos no caminho que nos guia aos nossos objectivos e sonhos. As minhas convicções jogam um papel fundamental naquilo que vou alcançar na vida bem como da certeza que temos no caminho que estamos a percorrer. Ao acreditarmos e Nós como Pessoas de valor, poderemos até respeitar a opinião de todos os que nos dizem que é impossível mas, quanto a nós, sabemos que essa impossibilidade não se aplicará. Para eles até pode ser que seja impossível mas para nós não.

Nós acreditamos que é possível, e como não estamos dispostos a cruzar os braços, vamos acabar por colher os frutos da nossa atitude empreendedora.

Autor: Pedro J. de Moura nasceu em 1991 em Cascais onde estudou. Mais tarde, após concluir o ensino secundário ingressou na Universidade de Lisboa. Os conceitos dogmáticos e as verdades inquestionáveis nunca lhe fizeram muito sentido. Assim sendo, encontrou na Internet um veiculo para se expressar de forma livre e criativa enquanto Autor, Designer e Internet Marketer.

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